Bia no Divã

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Toda criança tem direito a fazer de conta que é príncipe ou super-herói/ Que conversa com os bichos ou que viaja de disco voador/Querer ganhar um cachorro com um nome que agrade à criança e ao cachorro/Ter um anjo da guarda para protegê-lo, não importando se tem asas fofinhas ou um grande coração/ Acreditar em Papai Noel ou anão de jardim."

"Vejo [Beatriz] pousando sobre a casa/ As asas dela mudam o episódio lar." Elisa Lucinda

2 comentários:

(Des)Enrolando a Língua27 de março de 2011 às 19:05
Acompanhei o amor destes pais e a gestação de Bia...que poesia!
Obrigada, pai e mãe...as fotos são doces!
Tia Odla e Tio João
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Pa.Brincar 28 de março de 2012 às 10:34
estou adorando fazer parte dessa historia mesmo que seja só lendo...lindo!
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Carta para Bia

Bia,

Desejo que você morda a vida com gosto; que, assim como eu, ame muito viver e que seja feliz. Que a alegria seja extraída desde as pequenas coisas, sem viver esperando apenas as grandes conquistas para ter alegria. O caminho é divertido, filha.

Que seja honesta, que aja de forma correta e que se indigne com toda injustiça. “A indiferença é o peso morto da história”.

Que não tenha preconceitos e que veja as pessoas para além das aparências. Seja sensível e consiga enxergar o melhor das pessoas. Beatriz, desejo que você olhe nos olhos.

Que tenha humor, pois ele torna a vida mais leve e nos ajuda a dimensionar melhor aquilo que nos afeta. E que saiba rir de si mesma.

Que tenha a valentia de enfrentar as durezas da vida sem recorrer a qualquer vício.

Que saiba rir, gargalhar e chorar quando tiver vontade. E que faça uso da palavra e do silêncio nos momentos que lhes são devidos.

Que tenha força e inteligência para não ser destruída por esse mundo, mas que não queira levar vantagem em tudo.

Que valorize a sua família, que seja leal e amiga dos amigos.

Que ame o outro com sinceridade, mas que ame intensamente a si mesma.

Que encontre um trabalho que não lhe seja um fardo, pois passamos várias horas do dia na labuta e ali há de se encontrar certa dose de prazer diário. Ouça a sua vocação.

Que lute pela liberdade de escolher e de inventar a própria vida com alguma rebeldia para não se deixar levar e “que tenha o senso de poder pessoal que costumam ter aqueles que foram muito amados, respeitados e aconchegados quando pequenos.”

Com amor,
Erika e Fred (São Luís, Maranhão, 16 de novembro de 2010)